quinta-feira, 2 de setembro de 2010

BLUES - (meu, seu, nosso enconto)

Sim, parece louco, mas venderia parte de minh’alma, para tê-la aqui comigo – perto, bem perto. 
Naquele ponto de entrelaçar, que não mais haveria Meu, Seu. Apenas, nosso. 
E quem sabe, ao som de um blues amargo, vê-la misturada e completamente rendida, bem aqui, em mim, dentro dessa vida opaca, fria.
Ainda me ouso: quero parar o tempo.
Ser um destes teus esconderijos. 
Aquele, bem secreto.




texto: SARAH CAMPOS


     


Sarinha,  é assim que a vejo, metade Iansã e a outra Vênus. 











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