Eu já fui cético, até ateu
Tentei ser ético mas não deu
Discípulo de São Tomé
Só mesmo vendo pra botar fé
Eu já fui cético, até ateu
Dei três pulinhos pra São Longuinho
Me ajudar no que eu procurava
Uma estrada, um caminho
Mas no meio da encruzilhada, foi Deus
Quem se mostrou pra mim
Sem placa, luz ou imagem
Só na flor e no espinho
Que sempre estiveram ali, ou num vaso de xaxim
No amor de um buquê mandado,
Nos cuidados de um jardim
Só vendo pra crer em disco voador
Quem acredita vê duende no retrovisor
O olho mágico enxerga o cosmos
No hospital, e na flor
O olho cético se fere
No espinho e no amor
Letra: Luiz Clímaco
Música: Ari Rosa e Luiz Clímaco
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