domingo, 27 de junho de 2010

O ÚLTIMO CRIME DA MALA



Na mala que nem o Anjo da Guarda
nem o Delegado do Distrito,
nem eu mesmo consigo encontrar,
está a minha imagem única, fechada a chave
- e a chave caída no fundo do mar!
Não adianta chamar escafandros,
nem homens-rãs,
nem a sereia mais querida,
nem os atenciosos hipocampos, - de que adianta?!
Não existem vestígios de mim...

- Mário Quintana -

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