segunda-feira, 31 de maio de 2010

Comum



Moça bonita e formosa,
Negrinha mineira
Que passa e encanta com jeito de andar

Garota gostosa, rapariga
E simplória, que com vestido rodado
Nos enfeitiça ao dançar

Que durante a semana
Com o balaio nos braços
E com o grito da feira se dá a trabalhar

Mas quando chega o domingo
Não tem santo nem promessa
Que a deixe na labuta para se acabar

Na roda de samba
Felina e faceira
Roda e desroda a saia fazendo o moço sonhar

E quando enfim se cansa de tanto na dança
Que o moço acanhado lhe tira a dançar
Ela toda se solta e como cobra se enrola
No pescoço do jovem e o faz suspirar

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