segunda-feira, 8 de novembro de 2010

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Quero ele de bandeja
De braços abertos e cravos na cabeça
Com lágrimas nos olhos me pedindo perdão
Pelos maus tratos ao meus irmãos
Quero ele numa fornalha ardente
De tanga e com peito rasgado
Pagando pela morte de minha gente
Quero ele apedrejado
Quero vê-lo em um crucifixo
Amarrado em meu pescoço
Martirizado por meu filho
Que aprendeu a verdade de fosso.
E quando tudo estiver consumado
Quero ressuscitá-lo
E mostrar pra essa gente
Que é assim que eu me sinto
Quando sou estilhaçado pela moral
Desse cara que não é Ele  

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