quarta-feira, 14 de julho de 2010

Pós ontem a noite

Acordei com a “puta” de uma ressaca para carregar
Abri os olhos querendo não fazê-lo. Era incômodo de mais pensar em existir
Pelo menos naquele momento, talvez só naquele dia...
Forcei-me, abri os olhos e não vi, ou pelo menos vi o que não queria ver.
O mundo rodava, girava, dava cambalhotas e eu sem apoio para escorar.
Novamente de olhos fechados, contei uns dez minutos. Não adiantou.
O mundo ainda estava cirandando.
Resolvi então enfrentar o dia.
Tentei lembrar o que aconteceu na noite que antecedera o mal-estar.
A resposta me veio: Nada. Nada que nunca tivesse feito, talvez fosse só o espírito do momento.
Tentei acreditar nisso durante o dia, a tarde e até o cair do dia seguinte.
Porque tanta “porra” na minha cabeça? Já sei, foi o que aconteceu na noite anterior.
Acho que vou voltar para cama. Não dá para pensar em levantar.
(pausa)
Cadê as minhas roupas? Não lembro de tê-las tirado. Será que fui eu?
Nesse momento o que menos importa são os trapos.
Agora, o que eu quero é currar essa “santa” ressaca desgraçada que me pesa a cabeça.
“Prometo para mim mesmo nunca mais volta a tomar vinho suave”. Pode ser todo aquele doce...
Tenho certeza que é isso, se pelo menos fosse seco...
Eu não estaria com essa ressaca moral.


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